28/07/2010 14:42

Engenheiro da McLaren estuda desenvolver nova asa dianteira

Embora mantenha a desconfiança sobre as novas asas dianteiras de Red Bull e Ferrari, Paddy Lowe, diretor de engenharia da McLaren, analisa a possibilidade da equipe desenvolver a peça
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Após as novas asas dianteiras de Red Bull e Ferrari serem aprovadas pela FIA durante o fim de semana do GP da Alemanha, a McLaren busca copiar a inovação aerodinâmica das equipes rivais. No entanto, Paddy Lowe, diretor de engenharia do time britânico, afirmou que não tem ideia de como desenvolver atualização parecida nos MP4/25 de Lewis Hamilton e Jenson Button.

A legalidade das peças foi questionada pelas equipes, após uma análise fotográfica revelar uma aparente flexibilidade. De acordo com o estudo, as asas dianteiras de Ferrari e Red Bull estariam até 25mm mais baixas que dos oponentes, gerando mais pressão aerodinâmica nos carros. Após inspeção detalhada da FIA, não foi encontrada nenhuma irregularidade.

Lowe admitiu que, após ter visto por várias vezes seguidas as fotos das novas peças, a McLaren estuda desenvolver mais uma inovação aerodinâmica. Só não sabe por onde começar. “Vi várias fotos sobre esta situação. Nós acreditamos, e não estamos sozinhos, que os dois carros – Ferrari e Red Bull – tem asas muito mais baixas do que as que podemos dispor”, confirmou, em entrevista à revista “Autosport”.

O britânico afirmou que busca entender melhor o funcionamento da asa dianteira, e analisa se vai tentar implementar a atualização nos carros da McLaren. “Estamos trabalhando duro para entender [o funcionamento da asa], e se vale a pena para nós - em termos de desempenho.”

“Isso aí é um fenômeno que estamos vendo. Pode ser inteiramente legal, mas pode não ser. Nós não entendemos isso”, emendou Lowe. O engenheiro acredita que a suposta diferença de altura não pode ser conseguida somente com mudanças no acerto do carro.

“É uma diferença de grau razoavelmente grande, que não podem ser explicadas por efeitos sutis, como o peso do combustível, pressão dos pneus ou o acerto para alta velocidade. Essas coisas afetam o carro em um grau relativamente pequeno, muito menor do que vimos em fotos”, completou o engenheiro, com desconfiança.

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